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16/3/202303:03:53

Representantes de cooperativa pesqueira de Iguape reúnem-se na CEAGESP


Segunda-feira, 13/03, foi dia de reunião da Cooperpesca Artesanal, de Iguape (SP), com a CEAGESP. Recepcionados por José Lourenço Pechtoll, o novo diretor técnico operacional, os representantes vieram discutir pautas para o empreendimento. “Foi reunião muito proveitosa. A gente vai sair daqui com uma impressão muito boa”, conta Darci de Jesus, presidente da cooperativa, fundada em 1998.

“Eles têm um projeto de fazer um frigorífico para processar pescado tendo o SIF [selo do Serviço de Inspeção Federal] ou o SISP [selo do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Estado de São Paulo] para poder distribuir o pescado na alimentação escolar e também comercialização dos excedentes que tiverem”, conta Pechtoll. “Estamos nesse processo e viemos conversar uma parceria para dar continuidade ao nosso projeto”, conta Darci. “Temos captura, aquicultura e o pessoal da agricultura familiar, que cria muito pescado”, completa o presidente.

A CEAGESP foi lembrada pelos representantes de unidade do Frigorífico de Iguape (FRIPE), tocado em parceria com a prefeitura do município. “Eles querem fazer parceria para ter uma pequena fábrica de gelo e uma UBP [unidade de beneficiamento de pescado] com fim de certificar os produtos e distribuir no mercado local, que tem 19 municípios”, completa. É desejo da cooperativa também ingressar nos programas de distribuição de alimentos nas escolas. “A gente quer levar o pescado para a escola [Programa Nacional de Alimentação Escolar] e fazer a cooperativa funcionar como tem de funcionar”, diz Darci, desejoso de agregar valor ao que produzem.

Ao longo da discussão, propostas foram surgindo. “A gente poderia articular uma conversa entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e a CEAGESP, mais o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), para ver como cada um pode oferecer uma parceria, uma cooperação e trabalhar em sinergia”, conta Pechtoll.

A Cooperpesca Artesanal, um dos fornecedores do Entreposto de Pescados de São Paulo (EPSP), é reflexo da própria pesca no extremo sul do litoral paulista. “Não é aquela pesca industrial. É mais barco pequeno e pesca de sol a sol. O peixe não fica muitos dias no porão de um barco”, conta Darci, que cita alguns pescados bem conhecidos do grande público. “A gente pesca tainha, sororoca, manjuba e camarão”, conta o presidente da Cooperpesca.

“Eles entregam uma parte da produção aqui e querem acessar também a comercialização, mas enquanto não tiverem a estrutura deles lá, não conseguem ter esse suporte”, conta Pechtoll, lembrando de que no modo atual a cooperativa precisaria enviar pescadores a São Paulo. O frigorífico proposto facilitaria um processamento mínimo do peixe e corte de etapas entre pesca e chegada do produto à mesa do consumidor.

“A perspectiva que ficou é a de ser possível trabalhar em parceria, não só com a CEAGESP mas também com o MDA, o próprio Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), que vai fazer o trabalho emergencial no combate à fome, e o Ministério da Pesca”, conta Pechtoll, vislumbrando possibilidades de ações articuladas com os três ministérios. “Ficou acertado que para a semana que vem vamos agendar essa conversa articulada com os dois ministérios para ver quais encaminhamentos podemos fazer em conjunto”, completa o diretor.




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