23/10/202510:04:22

A CEAGESP realizou em 16/10 a Reunião Pré-Safra da Soja em Araraquara, que aconteceu no Sindicato Rural de Araraquara e reuniu tanto produtores do grão quanto representantes do setor agrícola local. “Estiveram no evento pessoas que são referências locais no plantio e potenciais multiplicadores dessas informações, levando o conhecimento a outros elos da cadeia da soja”, conta Janaína Zorzetti, chefe da Regional III da Armazenagem, que engloba as duas Unidades Armazenadoras de Araraquara (AGARA e ARTUT), Fernandópolis (ASFER), São Joaquim da Barra (AGSJB) e São José do Rio Preto (AGJSP).
Além de Janaína, estiveram representando a CEAGESP seu diretor-presidente, José Lourenço Pechtoll; o gerente do Departamento de Armazenagem (DEPAR), Paulo Eugênio Pereira Júnior, João Cláudio de Lima, chefe da Seção Operacional (SEOPE), Adilson da Silva, analista do DEPAR; Luís Eduardo Vieira Pinto, chefe das Regionais II e IV; Roberto Zanetta, engenheiro agrônomo da Unidade Armazenadora de São José do Rio Preto (AGSJP); Renata Gimenes, engenheira agrônoma do AGARA, e Elaine Sanches, técnica administrativa do AGARA; Roberto Carlos Boalim, técnico operacional do AGARA; e Carlos Carmignolli, técnico operacional do ARTUT.. Palestrando sobre plantas daninhas em geral, houve presença de Ilca Puertas de Freitas e Silva, professora da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), que abordou o tema plantas daninhas e seu impacto nas lavouras.
O assunto do encontro girou em torno das mais recentes exigências fitossanitárias da China, que adquire 70% da soja brasileirae que tem intensificado o controle sobre a presença das chamadas sementes quarentenárias. “Muitas vezes uma carga sequer consegue sair do porto no Brasil”, conta Janaína, destacando que sua presença em cargas de soja inclusive prejudica a rotina da armazenagem. “Os produtores querem entregar, mas estamos recusando muitas dessas cargas, pois há dificuldade de tirar essas sementes na etapa de limpeza”, complementa.
O próprio tamanho e formato das sementes dificulta sua separação nas rotinas de armazenagem. “As de carrapicho e fedegoso têm dimensões muito semelhantes às da soja. Logo, a peneira recomendada para limpar soja não consegue separar essas sementes”, explica Janaína, lembrando também da fácil disseminação de algumas espécies. “O carrapicho, por exemplo, adere à roupa e aos equipamentos agrícolas, como as plantadeiras. Logo, é fundamental realizar a limpeza adequada desses equipamentos e também utilizar em conjunto outros tipos de manejo, como controlar a presença das plantas daninhas antes do plantio com o objetivo de reduzir essa competição inicial, além de fazer cobertura do solo adequada para reduzir a germinação inicial e adotar o controle químico ao longo do ciclo, nos momentos indicados”, recorda. Entre as recomendações, Janaína lembrou também da importância de fazer a soja germinar antes das sementes invasoras, de modo a seu desenvolvimento inicial sufocar o das daninhas e impedir seu avanço.
O balanço final da reunião foi bastante positivo. “Os participantes ficaram satisfeitos com a presença do Pechtoll e sentiram o prestígio da CEAGESP com a região. Elogiaram a iniciativa e a preocupação da Companhia em promover um evento técnico de alto nível, com especialistas em pesquisa dialogando diretamente com os produtores”, conta Janaína. Ela concluiu reforçando a importância da difusão do conhecimento: “Quanto mais a informação for disseminada, mais os produtores estarão atentos para evitar que suas cargas sejam recusadas ao chegar à CEAGESP, e principalmente, que não sejam barradas nas exportações”, completa.
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