26/3/202503:05:52
A CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) recebeu na manhã desta quarta-feira, 26/03, representantes de 12 empresas do Chile para uma rodada de negócios com os comerciantes que atuam no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), na Vila Leopoldina. O evento foi realizado no Restaurante dos Festivais CEAGESP, das 8h00 às 12h00, com participação de 15 comerciantes importadores — assista aqui.
O evento foi organizado em parceria com a ProChile, que é uma instituição vinculada ao Ministério de Relações Exteriores do Chile, e com apoio do Sindicato do Comércio Atacadista, Importador e Exportador de Frutas do Estado de São Paulo (SCAF).
“A rodada de negócios é uma atividade bastante simples: você coloca um vendedor do produto, no caso, um exportador do Chile em contato com um comprador brasileiro de frutas. Promovemos esse encontro, então, para que conversem e realizem negócios”, explica o gerente de negócios da ProChile, Álvaro Camargo Júnior.
O Chile ocupa o segundo lugar no ranking dos países que mais enviam produtos à CEAGESP. “Em 2024, foram cerca de 42.000 toneladas de produtos chilenos, o que representa 25% de toda a mercadoria importada que entra na CEAGESP. Verificamos que há uma evolução com crescimento ano a ano. No montante acumulado, em toneladas, a maçã, o kiwi, e a ameixa figuram entre os principais produtos que vêm do Chile. Mas temos também produtos ‘nichados’ que têm origem principal do Chile, como o salmão, a cereja, entre outros”, detalha Thiago de Oliveira, chefe da Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) da CEAGESP.
A Diretoria da Companhia esteve presente na abertura do evento. Além do diretor técnico operacional Luiz Silveira Rangel e da diretora administrativa financeira Mylene Gambale, o diretor-presidente José Lourenço Pechtoll deu boas-vindas aos visitantes e aos comerciantes do ETSP interessados na rodada de negócios.
“É uma excelente oportunidade para aproximar ainda mais os nossos mercados, o chileno e o brasileiro. A rodada visa fortalecer as parcerias e ampliar as possibilidades de negócios entre os produtores chilenos e os nossos permissionários, que são os comerciantes que atuam diariamente no abastecimento de frutas e hortaliças para milhões de brasileiros e, principalmente, para abastecer a cidade de São Paulo”, ressaltou Pechtoll.
Ainda segundo o diretor-presidente da CEAGESP, as rodadas de negócios podem contribuir amplamente com o abastecimento. “Acreditamos que iniciativas como essa geram valor para todos os elos da cadeia produtiva, promovendo inovação, qualidade, competitividade, além de estreitar laços comerciais e culturais entre os nossos países”. Há intenção da CEAGESP em promover outros eventos similares. ”Hoje estamos iniciando com o Chile, mas pretendemos fazer rodadas de negócios também com outros países”, afirma Pechtoll.
“Além dos chilenos, a ideia é trazer também outros mercados, como espanhóis, italianos, argentinos, entre outros. A CEAGESP é um grande centro de abastecimento e também tem esse papel de ser propulsor do hortifrúti no Brasil”, finaliza Hilton Piquera, representante do SCAF, que também é comerciante no ETSP.
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