A salsa, popularmente chamada de salsinha, é a dica da semana no atacado da CEAGESP. Ela é uma hortaliça da família Apiaceae e, na última segunda-feira (13/05), foi cotada no atacado pela Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES), em média a R$ 5,94/kg ou R$ 14,86/maço (com 2,5 kg). Na mesma época do ano passado, a cotação média era de R$ 9,79/kg ou R$ 24,48/maço (com 2,5 kg), significando uma redução média anual de 39,3% e mensal de 20,7%.

Surgida no continente europeu, seu cultivo remonta à Antiguidade. Houve períodos em que os egípcios faziam uso da planta como remédio para o estômago e doenças urinárias. Essas propriedades medicinais seguem reconhecidas, uma vez que a salsa tem efeitos anti-inflamatório e diurético.

Há duas variedades principais comercializadas na CEAGESP: a salsa crespa (Petroselinum crispum) e a salsinha (Petroselinum sativum), com a última sendo visualmente muito parecida com o coentro, mas apresentando cheiros e sabores bem distintos. Quando se junta à cebolinha, forma-se o famoso cheiro-verde, tempero bem presente nas refeições dos brasileiros.

Em 2023, foram enviadas ao Entreposto Terminal São Paulo (ETSP)  4.104  toneladas de salsa. As principais origens são do estado de São Paulo, com um destaque bem importante para os municípios de Piedade (1.783,61, ou 43,5% do total) e Ibiúna (1.721,96, ou 42%). Em um distante terceiro lugar, Atibaia enviou 108,36 toneladas (2,6% do total), seguida por Cotia (98,12, ou 2,4%), Pilar do Sul (57,78, ou 1,4%) e Mogi das Cruzes (50,10, ou       1,2%). Os períodos de sazonalidade alta são os meses de outubro a janeiro.

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