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29/7/202507:10:36

Syngenta realiza palestra no ETSP sobre combate do geminivírus na tomaticultura


Na última quarta-feira, 23/07, o Entreposto Terminal São Paulo foi palco de uma importante palestra promovida pela Syngenta, empresa que desenvolve sementes e defensivos para o mercado agrícola. Com foco na crescente epidemia de geminivírus que afeta a produção de tomates, o evento, realizado no auditório Nelso Loda, contou com a presença de representantes do comércio e da produção de tomates, do diretor-executivo Instituto Brasileiro de Horticultura (Ibrahort), Manuel Oliveira, e da pesquisadora e fitopatologista da Embrapa Alice Nagata,  e do Chefe da Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira da CEAGESP, Gabriel Bitencourt.

Durante o evento, foram citados os principais problemas enfrentados pelos agricultores nas lavouras, com a propagação de viroses nas plantações. No combate à crescente epidemia que acomete a tomaticultura (mais impactado pelo vírus na horticultura), foram apresentadas estratégias e inovações no combate às viroses. Fernando Aranda, responsável pelo marketing de sementes de hortaliças no Brasil, destacou o papel da empresa “O foco da nossa estratégia é atender o agricultor com uma visão ampla, com o desenvolvimento de programas genéticos realizados no Brasil, que trazem inovações para culturas como tomate, pimentão e milho.”

O diretor-executivo do Ibrahort destacou a importância de iniciativas que promovem o fortalecimento do setor. “Todo o esforço é válido quando se trata de trazer informações para o produtor. Através de uma rede de contribuição, trabalhamos com especialistas e pesquisadores para minimizar perdas e custos, por meio da identificação de mudanças climáticas e das condições de desenvolvimento de pragas, assim, possibilitando o aumento da produtividade do agricultor”.

Geminivirus e impacto na horticultura

A pesquisadora e fitopatologista da Embrapa Alice Nagata esteve à frente da palestra e abordou os impactos da geminivirose, transmitida na lavoura principalmente pela mosca-branca. “Em geral, temos observado perdas parciais, mas a permanência de lavouras infectadas perpetua o ciclo negativo. Dependendo da incidência e da suscetibilidade do material, as perdas podem ser totais. O manejo de cultivares resistentes é, hoje, a principal contramedida para conter o avanço da doença”, destaca a pesquisadora.

Encontros como esses são fundamentais para fortalecer a cadeira produtiva da CEAGESP e reforçam como, além de central de abastecimento, a Companhia é uma frente na troca de conhecimentos, pois é, por natureza, um ponto de encontro de diversos elos. “Eventos como esse reforçam o papel estratégico da Companhia como elo entre a produção, a pesquisa e a comercialização de hortaliças. Para a SECQH, é uma oportunidade valiosa de promover a atualização técnica e o diálogo entre diferentes atores da cadeia produtiva”, ressalta Gabriel Bitencourt.




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