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Esta variedade, como diz o nome, tem sua origem no condado americano de Niágara, no estado americano de Nova York. Surgida em 1868, originou-se de cruzamentos de variedades rústicas de uvas nativas da América do Norte. O nome “rústica” não é por acaso, pois essas uvas norte-americanas são menos exigentes em relação a cuidados agrícolas e defensivos do que as variedades europeias.

O primeiro cultivo dessa variedade foi introduzido no Brasil em 1894: a niágara branca. A partir de uma mutação isolada em São Paulo, surgiu a niágara rosada, em 1933. Não demorou para que essa variedade acabasse sendo aqui associada às festas de fim de ano e bastante apreciada pelo consumidor brasileiro em geral. Logo iria ganhar espaço também entre os cultivos de uva em Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A niágara rosada é a mais popular das variedades no Brasil.

Considerada uva de chupar por seu tipo de polpa, também é usada para produção de vinhos, geleias e sucos, ainda que seja preferencialmente consumida in natura. Entre seus benefícios, estão as vitaminas A, B, C, E e K, além de antioxidantes, que fazem bem a pele, olhos e têm ações anti-inflamatória e antimicrobiana. Na casca, há componentes que ajudam a fortalecer o sistema imunológico.

Ao longo de 2021, 10.310 toneladas do produto deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo. Em um ranking todo paulista, Indaiatuba foi a líder em entregas, com 1.532,63. O segundo lugar foi para São Miguel Arcanjo, com 1.363,78, seguido de Jundiaí, com 1.027,99, e Jarinu, com 880,54. Louveira, a primeira cidade a cultivar essa variedade na história brasileira, ficou em quinto, com 839,37. Fechando o ranking, o sexto lugar foi de Elias Fausto, com 819,38. O preço de atacado, cotado em 24 de janeiro de 2022, foi de R$ 4,69/kg.

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