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2/8/202308:04:05

A CEAGESP apoia o Banco de Alimentos de Marília


O marco inicial surgiu em 30 de agosto de 2018, com a Lei nº 8.280, sancionada pelo prefeito Daniel Alonso, que instituiu o Programa Banco Municipal de Alimentos em Marília. Sua operacionalização veio sendo discutida desde o fim do ano passado e a criação em si veio em julho deste ano.

O entreposto da CEAGESP no município (CEMAR) teve grande destaque nessa operacionalização e o gerente da unidade, Celso Luís da Costa Dias, participou de reuniões envolvendo o poder público local, além de autoridades locais terem estado na matriz da companhia para debates, em uma série de tratativas que envolveram tanto o Banco Municipal de Alimentos como outras questões. “Nosso foco é o fortalecimento do banco de alimentos do município em parceria com a CEAGESP, Fatec e o Conselho Municipal de Segurança Alimentar, visando o combate e a erradicação da fome”, conta Celso.

Para a CEAGESP é uma continuação de cultura de doação já existente. No terreno da unidade existe uma horta comunitária desde 2005 e seguida do sopão, iniciado dois anos depois. Mesmo não tendo um Banco CEAGESP de Alimentos, há doações regulares para entidades locais, como o Centro de Apoio à Criança e ao Adolescente de Marília (CACAM), há mais de dez anos recebendo mantimentos do CEMAR.

Ajudando a viabilizar o projeto, Celso também buscou alianças fora da esfera do poder público. “Neste momento histórico que estamos vivendo, realizamos com os comerciantes do entreposto um café da manhã em que foi celebrada a parceria com a APAS (Associação Paulista de Supermercados) para fortalecer o movimento, conta o gerente. “Numa somatória, vamos atender muito mais. O público atual é 2 mil pessoas e queremos aumentar esse número”.

Essa cultura de doação também está espalhada nas empresas que operam na unidade. Criado por Júlio César de Azevedo, garçom no restaurante que funciona no CEMAR, o projeto A Fome Não Espera tem conseguido atender quase 2 mil pessoas nos bairros mais pobres da cidade. “Minha expectativa é a melhor possível, pois vai ter cadastro e vai ser bem formalizado. Para mim vai ser uma bênção, pois todo mundo pode fazer um pouco”, conta Júlio César, que também esteve envolvido nas tratativas.

Os alimentos doados são aqueles que podem ter perdido o valor comercial, mas seguem mantendo intactos os valores nutricional e de higiene, sendo seguros para o consumo por parte de quem os recebe. A distribuição fica a cargo da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. Dentro do CEMAR, um “posto avançado” vai ser criado. “Vamos ter um box dentro do CEMAR e vamos já separar os alimentos, que vão ser separados pelo pessoal da Fatec”, conta Júlio César, lembrando da triagem feita pelos estudantes da referida instituição nessa fase inicial do projeto.

Um dos objetivos do Banco Municipal de Alimentos é ampliar a base de doadores, conforme o próprio texto da lei diz. Estão sendo procurados comerciantes locais, além de produtores rurais, em busca desses produtos que estejam saudáveis para consumo humano. Pessoas físicas também poderão atuar na qualidade de voluntários.

Com isso, a expectativa é a de potencializar as doações e sua recepção por parte de quem delas precisa. Para direcionar donativos ao Banco Municipal de Alimentos, interessados contam com as estruturas do CEMAR, que recebem os donativos e os encaminham às autoridades municipais:

Entreposto de Marília (CEMAR)
Av. Reverendo Crisanto Cesar, 209, Jardim Santa Antonieta, Marília (SP)
CEP 17512-180
E-mail: cemar@ceagesp.gov.br
Tel.: (14) 3425-3299




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