Nativo do arquipélago malaio, no Sudeste Asiático, o coco seco é o produto destaque da semana (10 a 14/11) no atacado da CEAGESP. Cotado a R$ 3,00/kg, ele apresentou uma redução média anual de 48,1%, quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando estava a R$5,78/kg. Na comparação mensal, a queda foi de 8,8%.

Típico de regiões tropicais, o coqueiro (Cocos nucifera L.), foi introduzido no Nordeste do Brasil pelos portugueses em 1553. É um fruto de grandes dimensões, de casca lisa, dura e fibrosa, de cor verde, quando ainda não maduro, enquanto sua semente é constituída por uma casca dura, uma polpa de cor branca, carnuda e adocicada. Tem extrema importância socioeconômica, seja pela água de seu interior ou seu albúmen sólido, para indústria de alimentos e de óleos, gerando ainda uma grande quantidade de subprodutos e resíduos, como lignina, celulose, produção de materiais poliméricos, como plásticos em geral.

Fonte de energia, fibras e minerais como ferro, fósforo, manganês, potássio e zinco, também possui compostos bioativos, com ácido láurico, de ação antimicrobiana. Entre seus benefícios, estão o fortalecimento do sistema imunológico, combate à prisão de ventre, regularização do colesterol e da pressão arterial.

Colhido próximo de sua maturação completa, entre 13 e 14 meses após a polinização, possui uso amplo na indústria alimentícia para fabricação de coco ralado e leite de coco, bem como pelo consumo de sua polpa in natura, para a fabricação de doces, biscoitos e sorvetes, e também na culinária brasileira, pratos como a cocada e os de diversas culinárias regionais.

Compreendendo o período de julho a novembro como os meses de maior oferta para o produto, deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) 22.171,74 toneladas de coco seco, com as principais origens sendo os estados de Ceará (72,3%), Bahia (25,8%) e Rio Grande do Norte (0,8%).

MUNICÍPIOS QUE MAIS COMERCIALIZAM COCO SECO NA CEAGESP

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