3/7/202007:11:09
Em junho, o setor de frutas apresentou forte alta de 7,76%. Foi o primeiro aumento no ano. As principais elevações no mês ocorreram nos preços da carambola (81,6%), do caqui rama forte (66,8%), da uva niágara (53,8%), da ameixa chilena (46,1%) e das mangas palmer (30,0%) e tommy atkins (29,5%). As principais quedas ocorreram nos preços da acerola (-13,2%), das laranjas pera (-11,8%) e lima (-10,7%) e das goiabas vermelha (-9,6%) e branca (-9,0%).
O setor de legumes registrou alta de 1,14%. As principais elevações de preços aconteceram com o jiló (54,8%), com o pepino japonês (50,0%), com os pimentões vermelho (44,2%) e amarelo (43,3%), com a pimenta cambuci (25,8%) e com a abóbora japonesa (23,7%). As principais baixas ocorreram com os preços da cenoura (-27,3%), dos tomates italiano (-23,6%) e achatado (-19,6%), da beterraba (-19,5%) e da ervilha torta (-12,1%).
O setor de verduras apresentou alta de 3,0%. Os principais aumentos registrados foram da couve (46,8%), do rabanete (26,3%), do louro (25,4%), da mostarda (16,1%) e da rúcula (13,6%). As maiores quedas de preços ocorreram com a rúcula hidropônica (-9,7%), com o repolho (-9,3%), com a alface crespa (-8,3%), com o espinafre (-6,4%) e com a alface lisa (-6,2%).
O setor de diversos fechou o mês com queda de 1,30%. As principais baixas se deram nos preços da cebola (-8,3%), das batatas asterix (-4,1%) e lavada (-4,0%) e do amendoim com casca (-3,1%). O alho registrou elevação de 9,2%.
O setor de pescados registrou baixa de 2,78%. As principais quedas se deram nos preços do polvo (-13,7%), do salmão (-11,3%), do robalo (-8,4%), da anchova (-6,1%) e da tilápia (-5,4%). Os principais aumentos ocorreram nos preços da cavalinha (40,6%), do cascote (25,3%), da pescada maria mole (14,9%), da corvina (13,2%) e da abrótea (10,2%).
O índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de junho com alta de 4,27%, influenciado principalmente pela elevação dos preços das frutas. Após 5 quedas consecutivas, o setor de frutas apresentou recuperação dos preços praticados. Legumes e verduras também subiram. Os setores de diversos e pescados registraram queda nos preços praticados. Mesmo com essa alta registrada no mês, o índice CEAGESP acumula queda de 2,05% no ano. Nos últimos 12 meses, o indicador recuou 5,23%.
O volume ofertado em junho deverá fechar com acentuada elevação, mesmo com as condições climáticas adversas registradas em algumas regiões produtoras. O frio excessivo retarda o desenvolvimento e a maturação de algumas culturas. Assim, verificamos que as recuperações de preços estão associadas muito mais ao forte aquecimento da demanda do que a problemas na oferta. Devido a uma maior flexibilização do isolamento social na grande São Paulo, com aberturas de novos estabelecimentos e uma maior circulação de pessoas, houve aumento substancial do número de compradores durante todo o mês de junho.
Com a flexibilização do isolamento e a perspectiva de retorno de novas atividades em julho na capital e alguns municípios da grande São Paulo, incluindo bares e restaurantes, a tendência é que a demanda suba gradativamente.
O Índice CEAGESP fechou o mês passado em alta, encerrando uma sequência de quatro baixas no ano. Entretanto, os preços de FLV ainda seguem atrativos para o consumidor, considerando os últimos 12 meses. Adentrando a estação de inverno, época do ano marcada por temperaturas mais amenas e menor incidência de chuvas, que tendem a favorecer a produção agrícola, poderá ocorrer redução e/ou estabilidade nos preços dos produtos. Nessas condições, os consumidores podem aproveitar os preços em níveis inferiores e a boa qualidade dos produtos. Esse quadro poderá sofrer alteração caso ocorram geadas nas regiões produtoras.
Junho - 2020
Categoria | Índice % |
---|---|
Geral | 4,27 |
Frutas | 7,76 |
Legumes | 1,14 |
Verduras | 3,00 |
Diversos* | -1,30 |
Pescados | -2,78 |
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