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23/3/201503:12:24

Índice CEAGESP fecha mês de março com alta de 3,73%


Com o objetivo de traduzir melhor a situação do mercado, em 2012, o Índice CEAGESP passou por uma revisão e foram acrescentados mais produtos à cesta, que agora contabiliza 150 itens. Pera, atemóia, abóboras, inhame, cará, maxixe, cogumelo, berinjela japonesa, hortelã, moyashi, orégano, ovos vermelhos, além das verduras hidropônicas como alfaces, agrião, rúcula, são os novos produtos acompanhados pelo Índice, pois tiveram entradas regulares durante todos os meses de 2011. Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

- Descrição do Índice

Neste ano, o indicador registrou elevação de 5,69% e, nos últimos 12 meses, o aumento foi de 19,71%

Em março, o Índice de preços CEAGESP aumentou 3,73%, com elevação em todos os setores, exceto pelo de verduras. Condições climáticas adversas nas regiões produtoras, como excesso de chuvas e altas temperaturas, além de problemas sazonais em algumas culturas, voltaram a interferir negativamente na qualidade e volume ofertado, principalmente nos setores de legumes e diversos.

Produtos com grande representatividade destes setores como tomate, vagem, pimentão, batata, cebola, entre outros, apresentaram acentuadas majorações de preços e influenciaram na elevação do Índice CEAGESP no último mês. No ano, o indicador registra elevação de 5,69% e, nos últimos 12 meses, o aumento foi de 19,71%.

O setor de diversos registrou a maior elevação, de 18,06%. Principais altas: cebola (26,6%), amendoim (19,5%), batata comum (15,7%) e milho pipoca (15,5%). Não houve redução de preços no setor.

As seguir, os legumes registraram alta de 14,78%. Principais aumentos: vagem macarrão (46,5%), jiló (45,3%), pepino japonês (38%), pimentão verde (31,2%) e tomate (19,2%). Principais baixas: chuchu (-20,2%), abobrinha italiana (-11,5%), maxixe (-9,7%) e cará (-4,1%).

O setor de pescados apresentou alta de 1,36%. Principais aumentos: bagre (30%), pescada (26,65), anchovas (19,9%), abrotea (19,2%) e robalo (7,5%). Principais quedas: atum (-26,9%), pacu (-11,7%), tilápia (-9,3%) e cavalinha (-7,5%).

As frutas registraram elevação de 1,22%. Principais altas: goiaba vermelha (30,2%), abacaxi pérola (16,1%), uva benitaka (15,9%), caju (15,4%) e figo (10,4%). Principais baixas: maracujá azedo (-22,5%), jaca (-17,1%), pera estrangeira (-9,2%), e kiwi estrangeiro (-9,9%).

Já as verduras apresentaram retração de 4,69%. Principais elevações: brócolis (45,6%), couve-flor (38,4%), salsa (16,5%), e agrião (8,34%). Principais quedas: alface americana (-20%), alface crespa (-18,9%), escarola (-19,5%), coentro (-17,1%), almeirão (-16,8%), alface lisa (-16,8%), rabanete (-15%) e espinafre (-13%).

- Tendência do Índice

Além das condições climáticas adversas que afetaram a oferta, o aumento da procura devido à Páscoa impulsionou a demanda. Assim, os preços mantiveram-se em alta durante praticamente toda a segunda quinzena de março. Em abril, com a diminuição das chuvas nas regiões produtoras, a expectativa é de que volumes ofertados e preços iniciem processo de retorno aos patamares habituais.





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