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23/3/201503:11:40

Índice CEAGESP recua 1,72% em julho


Com o objetivo de traduzir melhor a situação do mercado, em 2012, o Índice CEAGESP passou por uma revisão e foram acrescentados mais produtos à cesta, que agora contabiliza 150 itens. Pera, atemóia, abóboras, inhame, cará, maxixe, cogumelo, berinjela japonesa, hortelã, moyashi, orégano, ovos vermelhos, além das verduras hidropônicas como alfaces, agrião, rúcula, são os novos produtos acompanhados pelo Índice, pois tiveram entradas regulares durante todos os meses de 2011. Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

- Descrição do Índice

Com exceção do setor de Verduras, que recuperou parte das perdas e registrou elevação dos preços praticados, todos os demais setores apresentaram retração. No ano, o Índice CEAGESP apresenta queda de 2% e, nos últimos 12 meses, elevação de 1,54%.
Em julho, o Índice de Preços CEAGESP recuou 1,72%. Com exceção do setor de verduras, todos os demais setores registram redução dos preços praticados. “O frio intenso registrado nas regiões sul e sudeste do país não foi suficiente para inverter a tendência de baixa neste período do ano. Esta é, historicamente, uma época satisfatória para a produção agrícola, notadamente hortifrutícolas. Com a boa oferta e demanda retraída, os preços mantiveram-se equilibrados, auxiliando na redução dos índices que medem a inflação.”, explica Flávio Godas, economista da CEAGESP.

O setor de frutas apresentou retração de 2,02%. As principais quedas foram mamão papaya (-48,4%), manga (-37,2%), mamão formosa (-26,5%), figo (-15,1%), caju (-13,7%) e atemóia (-10,3%). Principais altas: melancia (33,95), uva rubi (21,9%), e melão amarelo (7%).

O setor de legumes, com recuo de 8%, registrou a maior queda de julho. As principais baixas ocorreram no tomate (-41%), ervilha torta (-34,9%), pepino comum (-31.1%), vagem (-19,2%) e quiabo (-11,2%). Principais altas: pimentão amarelo (49,6%), berinjela (32,7%) e abobrinha italiana (21,6%).

Já o setor de verduras se recuperou das perdas dos últimos meses e subiu 18,99%. As principais altas do setor foram alface (68,9%), coentro (42,7%), escarola (26,3%), rabanete (31%) e agrião (15,5%). As principais baixas foram couve-flor (-16,4%) e beterraba com folhas (-14,8%).

No setor de diversos a redução foi de 3,63%. Principais baixas: alho estrangeiro (-13,8%), batata lisa (-9,3%), batata comum (-7,6%), e amendoim (-7,1%). Os principais aumentos foram do coco seco (36,3%) e canjica (11,9%).

Por fim, o setor de pescados registrou queda de 3,26%. As principais baixas foram do badejo (-25,5%), atum (-23,6%), abrotea (-21,7%) e corvina (-16,1%). Os principais aumentos foram da tainha (27,2%), lula (18,8%) e polvo (11,6%).

- Tendência do Índice

Mesmo com o frio rigoroso em algumas regiões produtoras do país, o volume ofertado de legumes e verduras manteve-se em patamar satisfatório, fazendo com os preços não sofressem alterações significativas. Alguns aumentos pontuais como alface, escarola, abobrinha, berinjela e pimentão foram verificados, porém, diversos produtos com grande representatividade como tomate, vagem, pepino, cenoura, batata, entre outros, atuaram como opção de compra.

Ao que tudo indica, a época de frio mais intenso já passou. Assim, a quantidade ofertada deve subir ainda mais, fazendo com que os preços se mantenham em patamares reduzidos. Em 2012, nesta mesma época, as chuvas atípicas prejudicaram a produção. Assim, a expectativa é que os preços em 2013 permaneçam bastante reduzidos em comparação ao mesmo período de 2012.





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