5/11/201411:02:46
Recuperação de preços das verduras e alta das frutas impulsionam a elevação do indicador. Estiagem também prejudica a produção.
São Paulo, outubro/2014 - o setor de frutas subiu 4,18%. As principais altas foram do limão Taiti (64,7%), carambola (57,5%), maracujá doce (42,1%), figo (33,6%) e maracujá azedo (29,9%). As principais quedas foram da manga Tommy (-35,9%), melancia (-32,7%), acerola (-32,6%), laranja pêra (-11,4%) e morango (-6,3%).
O setor de legumes registrou elevação de 1%. Principais altas: Inhame (23,7%), pepino japonês (21,5%), berinjela (12,7%), chuchu (12,15). Principais quedas: Pimentão vermelho (-22,4%), abobrinha italiana (-16,9%), pepino caipira (-13,5%), vagem macarrão (-13,7%).
O setor de verduras apresentou alta de 13,03%. As principais elevações foram do coentro (54,5%), nabo (44,3%), rúcula (43,35), brócolis ninja (33,8%) e alface americana (25,95). Não houve quedas significativas no setor.
O setor de diversos caiu 2,81%. As principais baixas foram da cebola nacional (-19,3%), canjica (-8,7%), coco seco (5,5%), ovos brancos (5,2%) e ovos vermelhos (-4,6%). As elevações foram da batata lisa (15,2%) e batata comum (8,5%).
O setor de pescados caiu 0,95%. As principais quedas foram da espada (-19,2%), namorado (-13,1%), cação (12,8%) e anchovas (-8,2%). As principais altas foram da lula (13,4%), abrotea (10,8%) e tainha (7,8%).
Em outubro de 2014, o Índice de preços da CEAGESP registrou alta de 3,34%. Esta foi a terceira elevação mensal consecutiva. No ano, o indicador acumula alta de 5,63% e, nos últimos 12 meses, elevação de 7,94%.
Além da forte estiagem vivenciada nos últimos meses em praticamente toda a região sudeste, notadamente nos estados de São Paulo e Minas Gerais, problemas no abastecimento de água dificultam a irrigação e prejudicam o desenvolvimento e a produção de algumas culturas. Aspectos sazonais como a entressafra de limão e maracujá também prejudicaram a oferta.
Com a demanda aquecida no último bimestre do ano, a expectativa é de mais elevações. As frutas devem continuar em alta em razão da maior procura neste período do ano, assim como o setor de verduras, que não se recuperou totalmente e registra preços bastante próximos ao custo, mesmo com as elevações de outubro.
O início do período de chuvas em conjunto com as altas temperaturas também deve prejudicar a produção de legumes e verduras. Assim, a previsão para os próximos meses é de elevação dos preços praticados em praticamente todos os setores.
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