14/9/202109:12:38
Indicador está estável no acumulado do ano
O índice de preços da CEAGESP encerra o mês de agosto com a segunda maior alta do ano, mas no acumulado do ano, ficou estável: 0,0%. O indicador subiu 9,17%, ainda sofrendo os efeitos das últimas geadas.
Os aumentos de preços ocorreram fortemente nos setores de legumes, frutas e diversos. O setor de legumes acumula alta de 55,4% no ano, ao passo que o setor de frutas acumula queda de 15,8% e o de diversos, baixa de 14,2%.
Em agosto, o setor de frutas teve forte alta de 7,44%. Os principais aumentos ocorreram nos preços das goiabas branca (55,1%) e vermelha (34,5%), do limão taiti (50,4%), do figo (44,0%) e da acerola (39,9%). As principais quedas foram nos preços da ameixa estrangeira espanhola (-25,7%), do caju (-21,2%) e das mangas tommy atkins (-16,7%) e palmer (-8,4%).
O setor de legumes apresentou aumento expressivo de 21,27%. As principais altas ocorreram com o jiló (93,2%), com os pepinos caipira (83,7%) e japonês (55,4%), com a berinjela (68,7%), com a pimenta cambuci (62,7%) e com a vagem macarrão curta (62,7%). As principais baixas ocorreram nos preços da cenoura (-9,4%), das abóboras japonesa (-2,4%) e moranga (-1,2%) e do cogumelo shimeji (-1,0%).
O setor de verduras registrou alta de 4,53%. As maiores elevações foram nos preços do manjericão (115,0%), do milho verde (40,4%), da cenoura com folhas (16,4%), do nabo (9,8%) e do repolho (9,7%). As principais quedas ficaram por conta do coentro (-25,8%), da alface americana (-19,8%), da couve-flor (-17,8%) e dos brócolos ramoso (-10,6%) e ninja (-9,6%).
O setor de diversos fechou o mês com forte aumento de 6,13%. As principais altas ficaram por conta das batatas asterix (23,2%) e lavada (17,5%), do coco seco (13,2%) e dos ovos brancos (7,2%). As principais baixas ocorreram nos preços do alho (-3,2%), da cebola (-1,8%) e do milho de pipoca estrangeiro (-1,5%).
O setor de pescados apresentou alta de 3,84%. Os principais aumentos ocorreram nos preços da lula congelada (17,8%), do atum (15,9%), da sardinha fresca (15,1%), da corvina (11,4%), da pescada goete (10,7%) e da tainha (10,7%). As principais quedas foram registradas nos preços da sardinha congelada (-13,3%), da anchova (-7,7%), da cavalinha (-3,6%), da abrótea (-3,4%).
As últimas ondas de frio acentuaram as altas do mês de julho, que foram mais fortes no setor de legumes. O setor que menos subiu foi o de verduras, que teve recuperação mais rápida, por conta do ciclo de produção de menor tempo. Nota-se que a qualidade das verduras está muito boa.
Para este mês de setembro, ainda teremos temperaturas acima da média para o período, com a continuidade da falta de chuvas, que pode afetar algumas culturas mais sensíveis. O mercado permanece bem abastecido, de acordo com a demanda. Assim, não há nenhum risco de desabastecimento.
Agosto - 2021
Categoria | Índice % |
---|---|
Geral | 9,2% |
Frutas | 7,44% |
Legumes | 21,27% |
Verduras | 4,53% |
Diversos* | 6,13% |
Pescados | 3,84% |
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