Siga:

23/3/201503:11:26

Índice CEAGESP tem alta de 0,94% em novembro


Com o objetivo de traduzir melhor a situação do mercado, em 2012, o Índice CEAGESP passou por uma revisão e foram acrescentados mais produtos à cesta, que agora contabiliza 150 itens. Pera, atemóia, abóboras, inhame, cará, maxixe, cogumelo, berinjela japonesa, hortelã, moyashi, orégano, ovos vermelhos, além das verduras hidropônicas como alfaces, agrião, rúcula, são os novos produtos acompanhados pelo Índice, pois tiveram entradas regulares durante todos os meses de 2011. Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

- Descrição do Índice

A elevação dos preços das frutas, verduras e pescados influenciaram o indicador. No acumulado do ano, o índice CEAGESP apresenta elevação de 1,49% e, nos últimos 12 meses, alta de 1,37%.


Em novembro, o Índice de preços CEAGESP registrou elevação de 0,94%. Algumas regiões produtoras das regiões sul e sudeste já sofrem com as chuvas e as temperaturas elevadas. Assim, houve recuperação de preços no setor de verduras e ligeira elevação nas frutas e pescados. O setor de frutas apresentou elevação de 1,96%.
As principais altas ocorreram no maracujá doce (42,3%), manga Tommy (29,3%), uva rubi (21,7%) e mamão formosa (15,3%).

Principais quedas: manga palmer (-15,9%), morango (-7,5%) e mamão havaí (-6,6%). O setor de legumes registrou queda de 1,27%.

As principais baixas ocorreram no pepino japonês (-42,1%), abobrinha brasileira (-32,3%), vagem macarrão (-31,1%), quiabo (-14,6%) e mandioquinha (-13,4%). As principais altas foram do pimentão amarelo (53,8%), batata doce rosada (20,7%) e tomate (10,3%).

Já o setor de verduras subiu 4,93%.

As principais altas foram registradas no coentro (32,7%), acelga (30,1%), nabo (23,4%) e salsa (15,6%).

As principais quedas do setor foram milho verde (-19,1%) e moyashi (-4,3%).

No setor de diversos a alta de apenas 0,01%.

Principais elevações: Coco seco (13,1%), amendoim (7,1%) e batata comum (5,9%).

Registraram queda o alho (-3,9%), ovos brancos (-7,7%) e vermelhos (-4,8%).

Por fim, o setor de pescados registrou alta de 1,72%.

As principais elevações foram do polvo (24,5%), pescada (18,4%) e curimbatá (8,1%).

Principais quedas: Espada (-12,6%), cavalinha (-12,5%), anchovas (-6,1%).

- Tendência do Índice

Com a chegada do período de chuvas e altas temperaturas nas principais regiões produtoras do país, a expectativa é de diminuição do volume ofertado e elevação dos preços praticados em todos os setores de comercialização.

Além das condições climáticas adversas, o setor de frutas registra, em dezembro, aquecimento da demanda.

Assim, mesmo que os produtores planejem a colheita para este período de maior procura, o setor de frutas deve apresentar elevação dos preços praticados.

Legumes, verduras e diversos não apresentam grande oscilação na demanda em dezembro. Desta forma, os preços ficarão mais condicionados às condições climáticas.

A exemplo das frutas, os pescados também deverão apresentar preços maiores, principalmente em dezembro.

Além do maior volume de chuvas, a época de defeso de algumas espécies, quando a pesca é proibida, tendem a acarretar diminuição no volume de produção/extração.





Enviar para um amigo

Mensagem enviada com sucesso!

Seu Nome:
E-mail do Amigo:

Comunicar um erro

Mensagem enviada com sucesso!

Seu E-mail:
Comunique o erro:
Versão para impressão Enviar para um amigo Comunicar um erro

Outros Índices de 2024:

Veja também: