- Descrição do Índice

O índice de preços da CEAGESP encerra o mês de outubro com queda de 2,86% em relação a setembro. No acumulado do ano, está em 3,14%.

O setor de legumes segue em alta no acumulado do ano, com 32,10%, seguido do setor de pescados, com 27,30%, e verduras, com 16,62%.

Apesar das altas, no acumulado do ano nesses setores, o índice CEAGESP segue em queda desde julho de 2021.

Em outubro, o setor de frutas apresentou variação de 1,96%, com queda de 5,44% em relação ao mês anterior. Os principais aumentos ocorreram nos preços de figo (59,90%), morango comum (58,40%), carambola (53,96%), laranja lima (23,99%) e maracujá azedo (21,14%). As principais quedas foram nos preços do mamão havaí (-27,41%), da acerola (-24,28%) do limão taiti (-20,71%), do caju (-13,96%) e da manga Tommy (-18,13%).

O setor de legumes apresentou variação de -10,42%, com queda de 5,29% em relação ao mês anterior. As principais baixas ocorreram nos preços do pepino caipira (-56,44%), da abobrinha italiana (-55,23%), do pepino japonês (-53,82%), da abobrinha brasileira (-46,41) e da berinjela (-45,94%). As principais altas ocorreram com pimentão vermelho (75,32%), pimentão amarelo (65,75%), ervilha torta (46,68%), tomate do grupo “Achatado” (18,58 %) e tomate caqui, com 8,84%.

O setor de verduras registrou variação de 6,92%, com aumento de 17,04% em relação ao mês anterior. As maiores elevações foram nos preços de couve (58,15%), coentro (56,36%), acelga (53,44%), rabanete (49,43%) e couve-flor (35,99%). As principais quedas ficaram por conta do orégano (-29,27%), do manjericão (-21,37%), da hortelã (-15,59%), do milho verde (-13,11%) e da cenoura com folhas (-11,73%).

O setor de diversos apresentou variação de 4,94%, registrando aumento de 5,29 % em relação ao mês anterior. As principais altas ficaram por conta da batata lavada (18,87%), da batata asterix (16,19%), da cebola nacional (13,75%), do amendoim com casca (3,16%) e dos ovos vermelhos (2,83%). As principais baixas ocorreram nos preços do coco seco (-13,04%) e da canjica (-4,29%). Em estabilidade, temos o alho argentino e a cebola estrangeira (0,00%), além do alho nacional (0,78%).

O setor de pescados apresentou variação de 2,68%, registrando queda de 2,60% em relação ao mês anterior. As principais quedas foram registradas nos preços da sardinha fresca (-22,13%), da cavalinha (-7,78%), da tilápia (-5,83%), da pescada tortinha (-5,81%) e do cascote (-4,76%). Os principais aumentos ocorreram nos preços de sardinha congelada (42,00%), pescada goete (16,90%), namorado (11,58%), atum (9,71%) e o polvo (9,09%).

- Tendência do Índice

O Índice CEAGESP demonstra que os preços seguem em tendência de normalização, em virtude dos aumentos ocorridos nos meses anteriores. Notadamente os setores de verduras (hortaliças folhosas) e diversos compuseram as maiores altas, sendo influenciados ainda pela reposição das perdas provocadas pela geada/estiagem e o reescalonamento do plantio/reposição realizado pelos produtores de verduras, devido ao aumento do custo de produção, já que os insumos são cotados em dólar.

Para o mês de novembro há uma tendência de chuvas irregulares e a previsão indica passagens de frentes frias na região Sul do país. Esses sistemas influenciam na formação de corredores de umidade que podem trazer chuvas mais constantes e volumosas entre o norte de São Paulo, Minas Gerais, norte do Rio De Janeiro, sul de Goiás, norte de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, extremo sudoeste da Bahia e centro do Tocantins. Se as chuvas ficarem acima da média, principalmente nas datas próximas à colheita, podem afetar algumas culturas mais sensíveis. O mercado permanece bem abastecido, de acordo com a demanda.

Outubro - 2021