5/2/202102:11:37
Em janeiro, o setor de frutas apresentou queda de 4,94%. As principais reduções ocorreram nos preços do abacate (-48,0%), do maracujá azedo (-38,9%), da ameixa estrangeira (-22,3%), da uva benitaka (-20,8%) e do mamão formosa (-20,2%). As principais altas ocorreram com a manga tommy atkins (45,8%), com o abacaxi havaí (31,1%), com a manga palmer (24,4%), com a banana maçã (19,4%) e com o abacaxi pérola (18,0%).
O setor de legumes registrou forte alta de 6,86%. Os principais aumentos de preços ocorreram com a ervilha torta (62,5%), com o cará (58,5%), com o chuchu (56,3%), com a berinjela japonesa (54,7%), com a abobrinha italiana (49,1%) e com a berinjela comum (48,2%). As principais baixas se deram nos preços da vagem macarrão curta (-31,6%), do pimentão amarelo (-18,9%), do jiló (-13,5%), do pepino (-13,3%) e das abóboras seca e japonesa (-13,3%).
O setor de verduras apresentou alta expressiva de 22,71%. Os principais aumentos ocorreram com o coentro (130,0%), com a rúcula (60,0%), com o salsão (53,2%), com o rabanete (50,0%), com o nabo (48,7%) e com a couve (48,3%). As maiores baixas ocorreram nos preços do repolho (-20,3%), da cebolinha (-14,0%), do milho verde (-3,1%), da erva-doce (-1,8%) e do louro (-1,5%).
O setor de diversos fechou o mês com expressiva queda de 8,35%. As principais baixas ficaram por conta do alho argentino (-45,1%), da canjica (-21,8%), do milho de pipoca estrangeiro (-18,6%), do coco seco (-10,8%) e dos ovos brancos (-8,0%) e vermelhos (-7,6%). As principais altas ocorreram nos preços da cebola (21,5%) e do amendoim com casca (13,0%).
O setor de pescados apresentou aumento de 5,25%. As principais altas ocorreram nos preços do salmão (22,3%), da pescada tortinha (18,8%), da tainha (17,1%), do atum (14,2%) e da pescada (13,5%). As principais baixas se deram nos preços do peixe-espada (-14,3%), da abrótea (-13,5%), do camarão-ferro (-3,9%) e do cascote (-2,7%).
O índice de preços da CEAGESP encerra o mês de janeiro em queda de 0,75%. Três setores apresentaram elevação: pescados, legumes e verduras. O destaque ficou para este último, que registrou aumento de 22,7%, em virtude do calor intenso, entremeado por fortes chuvas e também por conta da recuperação de preços – verduras foi o único setor que fechou 2020 com queda. Já os setores de frutas e diversos fecharam com significativa baixa. O setor de diversos apresentou acentuada queda de 8,4%, amenizando a sequência de altas do trimestre anterior.
O Índice CEAGESP fechou o mês de janeiro em baixa, influenciada pela redução dos preços nos setores de frutas e diversos. O setor de frutas recebeu a entrada da safra da estação aumentando a variedade de produtos ofertados ao mesmo tempo que a demanda diminuiu em relação a dezembro e em virtude das férias. Tudo isso ajudou na queda dos preços. A previsão dos meteorologistas para o mês em curso é de continuidade das chuvas, com possibilidade de chuvas fortes, em quantidades um pouco menores que as ocorridas em janeiro.
Mesmo com muita chuva e temperaturas altas, características desta época do ano, a tendência para o mês de fevereiro é de manutenção dos preços das frutas, mas é possível a elevação dos preços de verduras e legumes e perda de qualidade, principalmente quando ocorre chuva forte ou diárias e contínuas, podendo encharcar o solo e prejudicar os produtos.
Janeiro - 2021
Categoria | Índice % |
---|---|
Geral | -0,75 |
Frutas | -4,94 |
Legumes | 6,86 |
Verduras | 22,71 |
Diversos* | -8,35 |
Pescados | 5,25 |
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